Cura energética: a ciência por trás da impostação de mãos
Você já ouviu falar sobre impostação de mãos? A prática, muitas vezes associada a tradições espirituais e terapias alternativas, como o Reiki, tem despertado cada vez mais o interesse da ciência. Uma pesquisa recente realizada por Ricardo Monezi Julião de Oliveira, apresentada à Faculdade de Medicina da USP, trouxe à tona resultados intrigantes sobre os efeitos dessa técnica em sistemas hematológico e imunológico.
O estudo intitulado "Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos" analisou como a imposição de mãos poderia influenciar a saúde dos animais. O resultado? Alterações fisiológicas significativas que desafiam a compreensão tradicional.
Os camundongos que passaram pela prática apresentaram um aumento na contagem de monócitos (p<0,05), células importantes para o sistema imunológico, além de uma redução no número de plaquetas (p<0,05). Outro dado impactante foi o aumento da citotoxicidade de células não aderentes, com atividade NK e LAK (p<0,005), indicando uma potencial ativação do sistema imune.
Os resultados não sugerem que as alterações sejam consequência de efeito placebo ou condicionamento, já que os grupos controle, incluindo aqueles que utilizaram luvas para evitar contato direto, não apresentaram as mesmas mudanças fisiológicas. Isso reforça a hipótese de que a impostação de mãos possa realmente provocar efeitos biológicos mensuráveis.
A pesquisa aponta para a necessidade de novos estudos que aprofundem a compreensão sobre a função plaquetária e os mecanismos imunológicos e endócrinos envolvidos. Embora os resultados ainda não comprovem a eficácia clínica da impostação de mãos, eles abrem um campo promissor para futuras investigações científicas sobre terapias energéticas.
Para mais detalhes, confira a dissertação completa disponível no site da USP.
Sentir é o primeiro passo para transformar
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Nosso corpo é matéria, mas nossa essência é sutil. Energia em movimento, pulsando, conectando-nos ao que está dentro e ao que está ao redor. Quando nos permitimos abrir esse campo, nossa sensibilidade se expande. Sentimos mais. Percebemos mais.
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