Como transformar uma mente turva em uma mente com claridade?

O que a sua mente diz sobre você? Quando temos uma mente com claridade, somos capazes de olhar para além do próprio umbigo, gerenciando nosso ego, neutralizando e equalizando nossos pensamentos. 

Isso permite reconhecer a sutileza, colocar as situações e emoções em perspectiva, abrir espaço para o novo e balancear o que se sente, o que se pensa, o que se faz e quem se é. 

Porém, quando a mente está turva, ela está cheia de coisas que não nos servem mais. Ela funciona no piloto automático, guiando nossas vidas longe do radar da consciência. 

Diferenças entre uma mente com claridade e uma mente turva

Para transformarmos a mente turva em uma mente com claridade, precisamos identificar nossas próprias tendências e sair da inércia. Momentos de auto-avaliação nos permitem ressignificar e abrir espaço para um mergulho mais profundo em nós mesmos. 

Para que o caminhar possa ser mais leve, precisamos continuamente olhar para a bagagem que carregamos e considerarmos o que realmente necessita seguir conosco e o que já pode ficar para trás. É preciso um momento para parar e ver quais sentimentos, relações e pensamentos podem estar ocupando o espaço do novo. 

Lembre-se que a jornada de consciência não é um salto, mas uma travessia. Requer prática e compromisso, terá montanhas e vales, momentos em que cruzaremos sombras e, noutros, luzes. Mas, afinal, não é exatamente por isso que estamos aqui?


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Como lidar com os pensamentos ruminantes? 

Conhecidos como "impressão mental", do sânscrito samskaras, os pensamentos ruminantes são padrões repetitivos. Também englobam hábitos como procrastinação, autossabotagem, vitimização e pensamentos como “por que isso acontece comigo?”.

É preciso estar atento a esses pensamentos, pois eles se tornam solo fértil para a criação de hábitos que lhe aprisionam e limitam, impactando na construção de sua atitude. 

O primeiro passo para quebrar o padrão é reconhecer a existência do pensamento ruminante. Ao reconhecer, é preciso ver que experienciar um pensamento ruminante não significa que eu sou ele.

A terceira etapa é encontrar uma ferramenta que sustente a presença de que eu não sou ele. A ideia não é fugir do pensamento. É identificar, aceitar e abraçá-lo, mas não se reconhecer sendo ele. 

Buscamos esse espaço de consciência em que se discerne o pensamento, e lhe deixa de lado. Ele está presente, mas não dentro de mim.


Aqui estão algumas práticas que podem ajudá-lo:

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Quando estou sustentando um pensamento, me identifico com ele. Isso pode gerar um ciclo de padrões aprisionadores, como achar que não é merecedor de algo ou que ninguém gosta de você. Ao se identificar, você amplifica aquele pensamento e passa a sentir aquilo, entremeado por emoções. Seu corpo passa a liberar hormônios relacionados, que interferem na sua forma de sentir e agir. 

Os pensamentos ruminantes nem sempre podem ser deletados, mas é possível reconhecê-los e conviver com eles. Alguns passos importantes neste processo são a meditação, escutar e entoar mantras, ouvir música, desenhar ou dar vazão a algum processo criativo. Essas ferramentas permitem um olhar amplificado, uma forma de identificar os padrões mentais e se soltar dessa identificação que a sua mente gerou.

Para isso, é preciso constante autodisciplina e autocompromisso. Não se trata de um processo rígido. A disciplina tem a flexibilidade de uma flor. Ela não é rígida; ela é um florescimento interno. É um reconhecimento da força da sua alma.


Com amor,⠀

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