Cinco práticas de bem-estar durante o outono
Dicas de bem-estar físico e mental durante o outono: nós somos um todo. Temos um corpo , uma mente e uma alma. E somente através do reconhecimento e acesso a essa nossa totalidade alcançaremos o equilíbrio.
O outono é um momento de transição. As árvores estão se despindo silenciosamente em preparação para o inverno. Começa a surgir o frescor da estação e os ventos ganham força.
O outono é seco, áspero, ventoso, fresco e sutil, por isso é considerado uma estação vata pelo Ayurveda. Ao estudarmos o princípio ayurvédico, entendemos que os opostos se equilibram. Então, a estação vata será requer nutrição profunda, oleosidade, desapego e aterramento.
Trazemos aqui algumas práticas de bem-estar para o seu outono, combinando automassagem, alimentação, chás e meditação. Desfrute destas dicas!
Faça uma oleação da pele
Cuide do maior órgão do seu corpo. Nutra e hidrate a pele usando óleo de amêndoas ou de gergelim. Massageie a pele no sentido de crescimento do pelo. Faça isso por 15 minutos e, depois, retire o excesso de óleo no banho.
Dicas de alimentação Ayurveda no outono
Alimentos ricos em proteínas e gordura ajudarão a nutri-lo profundamente. Adicione nuts, azeites e grãos, como aveia, quinoa e amaranto, à sua alimentação.
Chás recomendados durante o outono
Erva doce, camomila, canela, gengibre são bem-vindos e poderão ser consumidos ao longo do dia.
Meditação do equinócio de outono
No dia 20 de março acontece o equinócio de outono no hemisfério sul do planeta. Nesta data, dia e noite tornam-se iguais e um vórtice de neutralidade se abre sobre nós.
É um dia em que o cabo de força entre os pólos por mais raios de sol está equilibrado. Neste ponto neutro temos a possibilidade de direcionarmos a nossa força de forma vertical e potente, para conexão com nossa essência e experienciarmos nossa totalidade.
Pratique a meditação de equinócio da Medicina da Consciência
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O outono nos convida a desapegar
Ao falar em desapego, logo se pensa em matéria, algo como uma roupa que não uso mais. É mais que isso. Pode ser uma emoção, pensamento, hábito, relação na qual estou agarrado, pois ainda não elaborei. E além de soltar de algo que não “serve”, desapegar de algo que se usa ou se gosta, porém se reconhece que está na hora de deixar ir e seguir o fluxo natural, é praticar a arte do desapego. Não é porque você não gosta, mas talvez justamente porque gosta, que chegou a hora de soltar.
Assim como as árvores soltam as folhas, que nós também possamos aprender a desapegar. Permita folhas velhas caírem e desapegue-se do que não é mais você.
Para que o caminho possa ser mais leve, precisamos constantemente olhar para a bagagem que carregamos e avaliarmos o que realmente precisa seguir conosco e o que já pode ficar para trás. Hoje, tire um tempo para se perguntar:
Onde estou criando vínculo?
Isso não é um excesso?
Isso era importante no passado, mas segue fazendo sentido?
A desconstrução dos hábitos, pensamentos e atitudes que estão interferindo na naturalidade de ser e viver seja na minha vida, na do outro ou na harmonia do todo é praticar a arte do desapego. É através deste aprendizado que encontramos o essencial.
Mergulhe no assunto: O desapego é fruto da integração de duas sabedorias regentes: a incerteza e a impermanência
Se o planeta está mudando, nós que somos parte deste todo, também estamos mudando com ele. Permitirmos também passarmos por esta recalibragem é nos entregarmos ao nosso próprio equilíbrio.
Com amor,⠀
Medicina da Consciência